A despedida do amor
Despedir-se de um amor
é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que termina,
externamente sem a nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente...
E só então a gente poderá amar denovo...
(Marta Medeiros)
Sou uma mistura do certo e errado, de sonho e realidade... "Meus pensamentos me levam a lugares, que só eu consigo chegar, em meu coração há sentimentos que só eu consigo sentir. Coisas puras, que não ligo se alguém duvidar. Meu verdadeiro eu, só eu conheço, o resto é apenas um ponto de vista. (angelbasico@terra.com.br)
terça-feira, 31 de julho de 2012
Murmúrio
Traze-me um pouco das sombras serenas que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra apenas,
vê que nem te peço alegria.
Um pouco de sombra apenas,
vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares que a noite sustenta no teu coração!
A alvura apenas, dos ares...
Vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido.
Saudade da flor!
Vê que nem te digo_ Esperança!
Vê que nem se quer sonho_Amor!
(Cecília Meireles)
A alvura apenas, dos ares...
Vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido.
Saudade da flor!
Vê que nem te digo_ Esperança!
Vê que nem se quer sonho_Amor!
(Cecília Meireles)
Felicidade
Não se acostume com o que não faz feliz,
revolte-se quando julgar nescessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!!
( Fernando Pessoa)
Não se acostume com o que não faz feliz,
revolte-se quando julgar nescessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!!
( Fernando Pessoa)
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!!
Não se esqueça de ser feliz!!
( Martha Medeiros)
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!!
Não se esqueça de ser feliz!!
( Martha Medeiros)
Desejo
Ah! Que eu não morra sem provar ao menos
Sequer por um instante nessa vida
Amor igual ao meu!
Dá senhor Deus que eu sobre a Terra encontre
Um anjo, uma mulher, uma obra tua.
Que sinta o meu sentir,
Uma alma que me entenda,
Irmã da minha,
Que escute o meu silêncio,
Que me siga,
Dos ares da amplidão!
Que em laços estreitos unidos,
Juntas, presas
Deixando a terra e o lodo aos léus remontino
Num êxtase de amor!
( Gonçalves Dias )
A canção da vida
A vida é louca
A vida é uma sarabanda
É um corrupio...
A vida multiplica da- se as mãos
(Mário Quintana)
A vida é louca
A vida é uma sarabanda
É um corrupio...
A vida multiplica da- se as mãos
Como um bando de raparigas em flor
E está cantando em torno a ti.
Como eu sou bela amor!
Entra em mim como uma tela de Renoir
Enquanto é primavera
Enquanto o mundo não poluir.
O azul do ar!
Não vais ficar
Não vais ficar aí...
Como um salso chorando
Na beira do rio...
Como a vida é bela!
Como a vida é linda!
E está cantando em torno a ti.
Como eu sou bela amor!
Entra em mim como uma tela de Renoir
Enquanto é primavera
Enquanto o mundo não poluir.
O azul do ar!
Não vais ficar
Não vais ficar aí...
Como um salso chorando
Na beira do rio...
Como a vida é bela!
Como a vida é linda!
(Mário Quintana)
" Versos dos amigos "
"É tão insignificante a luz do Sol
Quando uma criança chora
É tão imenso o sentimento
De quem não quer ir embora
Já despontaram todas as flores do mês de Abril
As hortências ainda dormem nas colinas da ilha
Este mar tem no ânimo a calmaria
Há sonhos que se desbotam da maravilha
E há um sítio para onde não levo ninguém
Onde tudo acontece sem raiva ou desconfiança
Neste sitio descanso minha atormentada alma
E planto sorrisos regados de esperança…"
(O profeta)
Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que uma espectadora de mim mesma, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim me construo a ouros e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis...
(Fernando Pessoa)
(Fernando Pessoa)
Sinto.
Falta, saudade, ausência.
Sinto muito.
Sinto o silêncio, que sufoca, incomoda, agita.
Me tira o sossego, me traz a lembrança, junto com a agonia.
Falta, saudade, ausência.
Sinto muito.
Sinto o silêncio, que sufoca, incomoda, agita.
Me tira o sossego, me traz a lembrança, junto com a agonia.
Cadê tudo?
Queria poder pegar, apalpar e colocar na minha frente, transformar o passado em futuro, e dizer que já não sinto mais falta.
Saudade de um sorriso, um oi, um telefonema, um amigo, um amor.
Sinto tanta coisa incontrolável.
Sou.
Sou saudade, passado e presente.
Brinco com o futuro.
E sinto.
Sinto muito...
(Fernanda Gaseta)
Queria poder pegar, apalpar e colocar na minha frente, transformar o passado em futuro, e dizer que já não sinto mais falta.
Saudade de um sorriso, um oi, um telefonema, um amigo, um amor.
Sinto tanta coisa incontrolável.
Sou.
Sou saudade, passado e presente.
Brinco com o futuro.
E sinto.
Sinto muito...
(Fernanda Gaseta)
Prometo não te ligar
Não escutar aquela música
Não olhar aquela foto
Que eu roubei de você.
Prometo nem mais te amar.
Não escutar aquela música
Não olhar aquela foto
Que eu roubei de você.
Prometo nem mais te amar.
Segunda - feira eu começo...
***
Somos todos culpados, se quisermos! Somos todos felizes, se deixarmos!
***
Você chegou
No meu mundo ao contrário.
Me olhou bonito
E entendeu o meu não-entender.
***
Se não tiver paixão, se não tiver emoção, se não me arranca do chão...não serve...
(Fernanda Mello )
***
Somos todos culpados, se quisermos! Somos todos felizes, se deixarmos!
***
Você chegou
No meu mundo ao contrário.
Me olhou bonito
E entendeu o meu não-entender.
***
Se não tiver paixão, se não tiver emoção, se não me arranca do chão...não serve...
(Fernanda Mello )
Eu aceito que pessoas sejam apenas passageiras na minha vida, desde que elas não insistam em ser mais do que isso. Não posso ter o trabalho de me apegar e me despedir, porque também não sou mais do que mera alma a caminho de qualquer outro lugar. Não posso ser bagagem de ninguém. Estar presa na alfândega é um estado de espírito, não um capricho feminino...
(Verônica Heiss )
(Verônica Heiss )
Esqueci a tal exatidão. Dar nome aos bois, colocar os pingos nos "is", bater de frente. Tirei férias disso tudo. Se algum desaforo bater à minha porta, não atendo. Canto ciranda, enfeito minhas tranças, converso com a esperança. Perdi minha mala carregada de ressentimentos na estrada do sossego. Mudei a rota, arranquei as portas que aprisionavam meu sorriso. Me perdi do tempo. Me encontrei em mim...
(Renata Fagundes )
(Renata Fagundes )
É aquela velha história. Amor, pra mim, só dura em liberdade. Nasci pra ser livre e – quem quiser – que me aceite assim. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Sou guerreira. Sou druida. Sou filha da lua. Quero sempre o voo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?
( Fernanda Mello)
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
(Carlos Drummond de Andrade)
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
(Carlos Drummond de Andrade)
Sinto.
Falta, saudade, ausência.
Sinto muito.
Sinto o silêncio, que sufoca, incomoda, agita.
Me tira o sossego, me traz a lembrança, junto com a agonia.
Cadê tudo?
Falta, saudade, ausência.
Sinto muito.
Sinto o silêncio, que sufoca, incomoda, agita.
Me tira o sossego, me traz a lembrança, junto com a agonia.
Cadê tudo?
Queria poder pegar, apalpar e colocar na minha frente, transformar o passado em futuro, e dizer que já não sinto mais falta.
Saudade de um sorriso, um oi, um telefonema, um amigo, um amor.
Sinto tanta coisa incontrolável.
Sou.
Sou saudade, passado e presente.
Brinco com o futuro.
E sinto.
Sinto muito.
(Fernanda Gaseta)
Saudade de um sorriso, um oi, um telefonema, um amigo, um amor.
Sinto tanta coisa incontrolável.
Sou.
Sou saudade, passado e presente.
Brinco com o futuro.
E sinto.
Sinto muito.
(Fernanda Gaseta)
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica,
mas quem me vê assim,
só querendo matar a sede,
só de passagem,
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica,
mas quem me vê assim,
só querendo matar a sede,
só de passagem,
não faz idéia da trajetória do meu barro,
nem das tantas
vezes que desejei mudar o meu destino...
(Solange Maia)
nem das tantas
vezes que desejei mudar o meu destino...
(Solange Maia)
"Força, autenticidade e poder de uma mulher não estão nas suas roupas, fotos, caras e bocas; Sua beleza e sensualidade não se resumem a um traje da moda, em quantos homens seduzem, nem por generosos decotes... O poder de uma mulher vem de dentro, a química está no seu olhar e a magia que seduz, atrai e encanta está na simples forma de ser ela mesma na mais profunda verdade de seu ser."
(Carolina Salcides)
É muito certo que virá um riso espontâneo
se o pensamento der espaço a memória
ou se o livro abrir na poesia grifada.
Guardamos vestígios para que nunca,
em hipótese alguma, possamos esquecer...
Embora as tentativas sejam inúmeras,
voltamos a tempo de que ela não se apague,
não se perca, não se transfira para o jamais...
Voltar faz o futuro mais seguro.
Não fecho o coração para o passado,
Abro as portas e as janelas:
Eu saberei aonde me encontrar.
(Cáh Morandi)
se o pensamento der espaço a memória
ou se o livro abrir na poesia grifada.
Guardamos vestígios para que nunca,
em hipótese alguma, possamos esquecer...
Embora as tentativas sejam inúmeras,
voltamos a tempo de que ela não se apague,
não se perca, não se transfira para o jamais...
Voltar faz o futuro mais seguro.
Não fecho o coração para o passado,
Abro as portas e as janelas:
Eu saberei aonde me encontrar.
(Cáh Morandi)
Sei que não me resta muito tempo. Já é crepúsculo. Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui… Escrever é o meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores! Torço para que sejam ipês-amarelos…”
(Rubem Alves)
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