Sou uma mistura do certo e errado, de sonho e realidade... "Meus pensamentos me levam a lugares, que só eu consigo chegar, em meu coração há sentimentos que só eu consigo sentir. Coisas puras, que não ligo se alguém duvidar. Meu verdadeiro eu, só eu conheço, o resto é apenas um ponto de vista. (angelbasico@terra.com.br)
domingo, 28 de outubro de 2012
E, todas as vezes que nos despedimos, ele continua comigo.
Fico o tempo todo lembrando dos olhos, do sorriso, dos afetos, de suas mãos, e sentindo, como se ele estivesse por perto.
Amor é decisão. Uma atitude racional de aceitação, mesmo sabendo de todos os ‘apesar de…’.
E, eu decidi com ele tantas coisas. Mudei tanto. Tantas resoluções pessoais que eram minhas verdades absolutas, e que jamais permiti alguém mudar, ou que eu mudasse por alguém.Com ele, não tenho certeza de nada.
Só tenho certeza de que ele está dentro do meu coração, está na minha seleção musical, nos meus sorrisos, no meu despertar de todas as manhãs…
E havia muito tempo que eu não me sentia da forma que me sinto hoje: feliz por amor.
Não acredito em acasos… estávamos nos lugares certos. Nos lugares certos, e distantes.
Teria outra forma melhor de ter te conhecido? Não.
Da forma que estamos, e de toda evolução, estou pronta para os próximos dias ao seu lado.
Obrigada por me fazer tão bem.
Quando você está compartilhando sua alegria,
você não cria uma prisão para ninguém — você simplesmente se dá.
Você nem mesmo espera gratidão ou agradecimento,
porque você está se dando,
não para obter qualquer coisa, nem mesmo gratidão.
Você está se dando porque você está tão pleno, que você tem que se dar.
(Osho)
Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim.
Eu não sei, mas Deus sabe.
Eu não sei, mas minha alma sabe.
Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga:
“Tomara que as nossas vontades coincidam“.
Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender.
[Ana Jácomo]
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos –
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será a nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos –
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai –
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte –
De repente nunca mais esperaremos…
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
(Vinicius de Moraes)
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo, Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço, cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
– Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser… E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto…
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço…
(Álvaro de Campos)
Eu tenho cada vez mais menos respostas, mas também tenho cada vez mais menos perguntas. Disso eu não duvido mais: tenho cada vez menos certezas. E isso não me tornou insegura, não me fez perder a confiança, não me fez trancar de novo o coração. Muito pelo contrário. Quanto mais o tempo passa, eu fico menos à vontade para alimentar dores e com muito mais preguiça de sofrer. Quanto mais o tempo passa, menos faço por onde adiantar a morte, mais tento fazer por onde aproximar a vida. Os fios grisalhos da cabeleira também menina da minha alma dizem um viço que acende a vontade dos encantamentos de verdade. De verdade,entenda, é quando o encantamento realmente faz a gente sorrir.
Coisas que já me importaram à beça já não me importam nem um pouco, enquanto aquilo que essencialmente sempre teve importância me importa, agora, com maior espaço e nitidez. Como deve acontecer com outros tantos aprendizes da coragem, às vezes, cansadíssima das lições e dos recursos do método pedagógico, eu recordo que a covardia, pelo menos na aparência, é bem mais fácil, bem menos trabalhosa, e, claro, bem mais egoísta, eu já estive lá com mais frequência do que ainda, às vezes, me hospedo. Mas aí, justo neste ponto, costuma acontecer algo bem bonito: também recordo de cada flor que veio à tona só porque tive coragem de cuidar da semente. Só porque eu cuidei. Só porque eu não me acovardei, mesmo que tantas vezes com todo medo do mundo.
(Ana Jácomo)
O GRITO DOS EXCLUÍDOS...
LUTE... PARTICIPE... DIVULGUE...
A EXCLUSÃO É O SUSTENTÁCULO DA TIRANIA...
A OMISSÃO, CUMPLICIDADE NA ANEMIA DE UM POVO QUE NÃO SABE O QUE PODE A CAMINHADA DE LUTA QUANDO O EU SE CALA PARA QUE NA DIGNIDADE DA VID
A DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS GRITE UM NÓS...
"O SANGUE DA HUMANIDADE É SANGUE NOSSO"
(JUVENAL ARDUINI)
"O SANGUE DA HUMANIDADE É SANGUE NOSSO"
(JUVENAL ARDUINI)
A ROSA
Ante o corpo caído,
sonho fuzilado nas lágrimas
que inundam a vida,
quero rosas, cantoria,
quero meu povo na rua...
Não quero este torpe silêncio,
nem esta vil apatia... vida indigente
que alienada a morte consente,
olvidando inclemente
a poesia da liberdade
que no horizonte é a fúria
da mãe gentil, Terra Nossa,
mulher-deusa, indignada,
que vê no mundo teus filhos
crucificados nas esquinas,
nas cirandas de neon
da injustiça glorificada...
Quero rosas... quero sonhos...
A vida quero na alegria
de um mundo novo tecido
pelas guerrilheiras Rosas,
que são velas acendidas
no portal do amanhã...
(Jorge Bichuetti)
Não quero este torpe silêncio,
nem esta vil apatia... vida indigente
que alienada a morte consente,
olvidando inclemente
a poesia da liberdade
que no horizonte é a fúria
da mãe gentil, Terra Nossa,
mulher-deusa, indignada,
que vê no mundo teus filhos
crucificados nas esquinas,
nas cirandas de neon
da injustiça glorificada...
Quero rosas... quero sonhos...
A vida quero na alegria
de um mundo novo tecido
pelas guerrilheiras Rosas,
que são velas acendidas
no portal do amanhã...
(Jorge Bichuetti)
CORAÇÃO PEREGRINO
Não temo os espinhos;
pois, se cortam... não matam,
tão-somente, geram na vida
u'a louca transmutação:
meu sangue tímido ousa,
colorindo de vermelho
as rosas, os sonhos e as
adormecidas estrelas
que grávidas pulsam
nos poros da pele viva
dos corações peregrinos,
nômades e sonhadores,
que no caminho não impedem
os voos do coração...
(Jorge Bichuetti)
colorindo de vermelho
as rosas, os sonhos e as
adormecidas estrelas
que grávidas pulsam
nos poros da pele viva
dos corações peregrinos,
nômades e sonhadores,
que no caminho não impedem
os voos do coração...
(Jorge Bichuetti)
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