quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Aquilo que nos fere é aquilo que nos cura.
A vida tem sido muito dura comigo,
mas ao mesmo tempo
tem me ensinado muita coisa.

(Caio Fernando Abreu)

Não se preocupe, não tenha pressa. O que é seu,
encontrará um caminho para chegar até você.
Deus não demora, ele capricha!

(Caio Fernando Abreu)

"O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis, invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos de nós mesmos, por maior que às vezes seja a tentação. São os gestos de gentileza e ternura que somente os fortes conseguem ter."

(Ana Jácomo)

"Há um banquete disponível e gratuito desde sempre para cada vida, é só entrar no próprio coração, sentar-se à mesa, saborear e nutrir-se. Mas, em geral, dirigimos de tal forma os nossos olhos para as iguarias que nos faltam que não nos sobra olhar para reconhecer aquelas que já estão servidas.
Das armadilhas todas, o foco na escassez é uma das mais autosabotadoras que existe."

(Ana Jácomo)

"Em vez de sofrer pelas modificações que ainda não consigo,
eu me sinto grata pelas mudanças que já realizei. E relaxo..."

(Ana Jácomo)

"Liberdade é como saborear um passeio de bicicleta sem precisar apostar corrida com ninguém. Não temos que ter essa ou aquela velocidade. Apenas pedalar... No nosso ritmo."

(Ana Jácomo)

"O amor percorre territórios devastados da alma com a calma necessária para reflorestar um a um. Dissolve neblinas. Revela o sol. Destece máscaras. Reinaugura a humildade. Faz ventar. Faz chorar... Faz sorrir!..."

(Ana Jácomo)

"A cada gesto, a cada palavra, a cada silêncio, precisamos nos perguntar se estamos criando mais espaço ou apenas mais aperto na nossa vida. Se quem está em cena é o nosso amor ou o nosso carcereiro."

(Ana Jácomo)

"Alguns problemões não passam de probleminhas quando olhados sob a perspectiva do vasto mar, incomensurável mar, que nós somos. E das ondas todas que já encaramos."

(Ana Jácomo)

Como o barro é para o oleiro, assim nós somos para o amor. Ele nos modela a todo instante para que a ideia se transforme na obra que potencialmente somos. Trabalha em silêncio, enquanto giramos no torno da vida. As circunstâncias que experimentamos não são outra coisa senão os movimentos das mãos do amor em nós. Incluindo. Retirando excessos. Burilando. Levando-nos a fornos de temperaturas altíssimas. Esmaltando-nos, com cuidado artístico. Devolvendo-nos a fornos ainda mais quentes para podermos cintilar depois. Para nos tornarmos os belos recipientes capazes de contê-lo e fazê-lo expandir.


(Ana Jácomo)