terça-feira, 2 de outubro de 2012


Não há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim.


[Drummond]
(...) porém como dizia Clarice Lispector, 
“Um dia tinha se passado vinte anos” 
Um dia terão se passado quarentas anos, 
cinqüenta anos, 
e a gente não vai nem saber que viveu, 
por que viveu , como continua vivendo.
“Desperdício”
é uma das palavras que mais detesto em nossa língua
e em nossa realidade, desperdício de comida,
de dinheiro,
de esforço,
e de vida.
Desperdício dos afetos, quando enganamos ou traímos.
Quando somos irresponsáveis feito adolescentes eternos,
e não acho graça nenhuma nisso.
Atitudes de crianças e de adolescentes são toleráveis e até graciosas,
na idade devida.
Depois ficam chatas, ficam inconvenientes, ficam burras.

(Lya Luft)
Neste mundo não há saída:
há os que assistem, entediados, 
ao tempo passar da janela,
e há os afoitos,
que agarram a vida pelos colarinhos.
Carimbada de hematomas,
reconheço, sou do segundo time.


[Trecho do livro "Uma Vida Inventada", de Maitê Proença]

Eu também sou do segundo time! Amém!
"Leve com você apenas o que combina e cabe na sua nova etapa de vida."



(Faxina Geral, Martha Medeiros)


Tenho feito isso!!

Amém

Amém

Amém

"Que seja doce"
Eu sou o caule 

dessas trepadeiras sem classe, 

nascidas na frincha das pedras: 

Bravias.

Renitentes.

Indomáveis.

Cortadas.

Maltratadas.

Pisadas.

E renascendo.


[Minha Cidade, Cora Coralina]

Tão lindo isso, meu Deus!!
Mais sábio que os homens , são os pássaros. 

Enfrentam as tempestades noturnas,

tombam de seus ninhos,

sofrem perdas, dilaceram suas histórias.

Pela manhã, tem todos os motivos para se entristecer e reclamar,

mas cantam agradecendo à Deus por mais um dia.


( Augusto Cury, retirado do livro " O Futuro da Humanidade ")


Meu Deus, me ensina a ser passarinho!!!!
Todos esses que aí estão

Atravancando meu caminho,

Eles passarão...

Eu passarinho!


(Mario Quintana)


Eu passarinho!!!!
"Eu estava mexendo no violão, 
comecei a fazer a melodia, 
e a primeira coisa que apareceu foi exatamente cidade submersa,
isolada de tudo... 
Porque cantarolando parecia cidade submersa, 
parecia que a música queria dizer isso.
E eu tinha que ir atrás depois,
tinha que explicar essa cidade submersa,
tinha que criar uma história.
Aí eu coloquei esses escafandristas e esse amor adiado,
esse amor que fica pra sempre, né?
Essa ideia do amor que existe como algo que pode ser aproveitado mais tarde,
que não desperdiça. Passa-se o tempo, passam-se milênios,
e aquele amor vai ficar até debaixo d’água e vai ser usado por outras pessoas.
Amor que não foi utilizado. Porque não foi correspondido,
ele ficou ímpar,
pairando ali, esperando que alguém o apanhe e complete a sua função de amor."


(Chico Buarque)
Hoje quero fazer como os bebês fazem:
mostrar as gengivas só para o que me for agradável.
Guardar as lágrimas para o que me for tragédia
ou por demais bonito.
E ficar com qualquer outra cara em posição de descanso, 
qualquer expressão insíp
ida,
menos com aquele ligeiro sorriso de antes,
de sensatez estudada.

(Fernanda Young, in "O Efeito Urano")


[Adoro essa moça]

Derrubei todas as minhas paredes 
pra dar lugar a mais janelas.
Quero que meus olhos alcancem além do que há aqui.

É muita luz pra pouco cômodo.
E eu sofro com o (in)comodo 
Desse espaço que faz falta em mim!

[Fernanda Gaona]
"Eu amo Aquele que caminha
Antes do meu passo.
É Deus e resiste" [...]

(Hilda Hilst)


"Te amei sonâmbula, 

esdrúxula,

mas te amei inteira.”


[Hilda Hilst, in Poemas Malditos, Gozosos e Devotos]
Dê uma olhada em você no espelho. Quem você vê te olhando?
É a pessoa que você quer ser? Ou é alguém que você queria ser?
A pessoa que você deveria ser, mas acabou não sendo? É alguém dizendo a você que você não pode ou não quer? Porque você pode!
Acredite que o amor está por aí. Acredite que sonhos se realizam todos os dias. Porque eles se realizam!

(Pactodesal)

Uma boa dieta mantém as curvas do seu corpo.
E boas leituras cuidarão das curvas do seu cérebro.
Não somos só um corpo.
Somos também cabeça e pensamento.

Pessoas opacas não se deixam revelar...
Gosto das transparências e não de aparências.

Quando os moradores do coração fazem barulho.
É melhor ir escutar suas razões... Que às vezes fingimos desconhecer.
Hoje ouvi música...
Foi tão bonito sentir que ela foi tirando algumas partes do meu passado para dançar.
"Nem tente me entender. Tenho motivos, mas não tenho explicação!
Eu sou várias em uma só, estou à mercê das sensações que me ocorrem, meu combustível é a emoção!
Sou delicada. É, sou!
Na verdade, um poço de delicadeza um tanto enrustido num
a personalidade meio conturbada e excêntrica. A delicadeza não é sinônimo de fragilidade, muito menos de perfeição. Ser delicado não é viver numa redoma poupando-se sempre.
Ei! Pode tocar, pode sentir. Mas, cuidado! Também sei ferir. Tenho sérios problemas no uso das palavras, elas sempre saem assim: desconexas e cortantes. Então não há amor em mim? Há! Há sim, muito amor... transbordo de amor!
Mas essa sou eu, uma mistura de faces que se fazem e se refazem conforme a melodia... Veja através de meus olhos a minha alma, essa sou eu!"

(Simone Emanuelle Oliveira)
E quando ela o abraçou e sentiu o calor que vinha do seu corpo teve certeza que ainda o amava além de seus limites. Aquele abraço, o último abraço, foi o mais amável, o mais sincero. Foi um abraço sem palavras, apenas as lágrimas se permitiram rolar.
Eles se olharam fundo nos olhos e nada disseram. Novamente um abraço os envolveu. Os corações batendo forte sabiam o quão era doída essa despedida, s
abiam o quão esse amor, ainda vivo, foi profundo e intenso em suas vidas.
Finalmente o longo abraço se desfez, os lábios tocaram-se carinhosamente em um breve, mas infinito, espaço de tempo. Da boca, ainda com o gosto das lágrimas, palavras tentaram sair, mas novamente as cordas vocais falharam.
Do portão ela viu ir embora o homem que mais amou, aquele a quem entregou sua vida e seus sonhos, aquele que a fez feliz por muito tempo. Com o coração em pedaços, respirou fundo e disse:
Fomos felizes!

Que nada se perca no tempo
Que tudo possa ser aproveitado
Que minha doçura não amargue
Que eu não me magoe, nem magoe ninguém!"

(Simone Emanuelle Oliveira)

A gente nunca sabe o que é melhor, nunca sabe que decisão é mais certa, que caminho é mais seguro. Se é que há caminho seguro nessa vida!
O amor não basta? Será que mágoa não tem cura?
Ou talvez eu seja alguém realmente difícil, talvez eu tenha aquilo que chamam de orgulho, mas não, não é. Eu sei que me sinto revirada por dentro, minhas idéias são contrárias e se misturam de forma que nunca entendo!
Só sei que é dele que eu gosto. É dele o meu último pensamento da noite e o primeiro do dia. É pensando nele que escrevo e pertence a ele a lágrima que cai e borra o papel. É o cheiro dele que sinto quando a saudade aperta, é da risada que lembro, é do filme com pipoca agarradinhos no sofá.
Porque eu sei que eu não caibo em outro abraço.
(Simone Emanuelle Oliveira)
"Cuidado com os olhares de quem não sabe te amar.
Eles costumam lhe fazer esquecer que você vale a pena!" -

E isso nunca pode acontecer... ♥
Que o dia de hoje esteja trazendo o novo, a mudança e o grande vôo!
Que o agora seja vibrante em nossos corações sem projeções futuras, sem memórias passadas.
Vamos experimentar o abandono dos pesos , vamos tentar ser como o pássaro que canta lá fora nesse exato momento, ser como a árvore que faz a sombra amena, como o sol que reflete vida a cada segundo..
Sintonizar o nosso eu nesse instante que está chegando, porque ele revela a única existência verdadeira e respira cheio de possibilidades reais.
O instante de agora traz nele a mais pura semente germinável, aquela que é capaz de transformar todos os nossos conceitos condicionados .
Sentir o contato, o toque suave desse dia, fechar nossos olhos e tentar absorver o agora o entendendo como o grande presente da energia, percebendo a grandiosidade que nos é oferecida quando abrimos realmente os braços para recebê-lo sem tensões, sem as interferências da mente, sem os pensamentos que o anulam.
Recebê-lo com as portas do coração abertas e renascer, mergulhar, conhecer a consciência de ser na exuberância desse instante.
Como borboletas que seguem em direção à Luz, que cada um de nós saiba abandonar os antigos casulos e voe em direção ao brilho da vida que está começando agora.
Cada um de NÓS compõe a sua história, se conseguiremos ou não, dependerá do caminho que iremos escolher, e mesmo assim escolhido, não significará ser este o correto, talvez tenhamos que recomeçar e fazer todo o trajeto novamente, se isso ocorrer, Já saberemos que as dificuldades encontradas, servirão de base para tirarmos muitas lições positivas e para que elas não voltem a aparecer, temos que ter AÇÃO, é ela quem determinará toda a seqüência e despertará em NÓS uma vontade feroz no QUERER, a partir deste momento, o caminho ficará infinito e límpido, fluirão determinação e força de vontade, coragem, perseverança e otimismo, consequentemente, não se deixará abater diante das dificuldades, o que facilitará e muito a caminhada.

Também sinto vontade de chorar e me isolar.
Não é fácil, mas aprendi que primeiro vem à ação depois a reação...
Primeiro o querer e depois o esquecimento!!!!!!
"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra"

 (Mário Lago)
"Exercite com capricho e amor todas as tarefas que recebe, embora pareçam insignificantes."

(Tsai Chih Chung)
"Se a sua mente estiver dividida por dois desejos conflitantes, isso destruirá a sua unidade e paz. Lembre-se, quando tiver de segurar algo, segure-o; quando tiver de deixá-lo ir, deixe-o."

(Tsai Chih Chung)
Usar as idéias de uma pessoa para iluminar outras é como o cego carregando uma lanterna - a luz pode se apagar ao longo do caminho e êle não perceberá.

(Tsai Chih Chung)
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

(Amyr Klink)