terça-feira, 7 de maio de 2013


"E você me olha com essa carinha banal de “me espera só mais um pouquinho”. Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu.
E sempre volta."

(Tati Bernardi)

Ainda resta uma história dentro de mim.
Um parágrafo inacabado.
Um sorriso não ofertado.
Um ponto, que se recusa ser o ponto do fim.
Há tinta na caneta.
Há folhas em branco esperando que se escreva.
A palavra certa,
construção correta,
de início,
meio
e sim...

(Patrícia Costa)

"Dirão, em som, as coisas que, calados, no silêncio dos olhos confessamos?"

(José Saramago)

Que faço parte dos tolos?
Não duvido.
Faço parte também dos apaixonados pela vida, dos de risada frouxa, alta, intensa.
Faço parte dos românticos assumidos, dos malucos por natureza, dos ousados, dos abusados.
Faço parte dos que não desistem.
Dos teimosos, dos despretensiosos.
Sou do tipo que se comunica em gestos, músicas e malabarismos.
Eu sou o começo do que não tem nome e o fim do que não foi batizado no mundo.
Faço parte dos que tem fé nas pessoas, no destino, nas promessas.
Sou daqueles que se arrisca, que apesar da vida ser uma corda bamba, aproveita e faz um belo espetáculo de dança para quem aprecia.
Sou dos que caem repetidamente, dos que levantam insistentemente.
Dos que não contam com a sorte, mas apostam sempre na coragem.

(Camila Heloise)

"A vida é uma proposição do tipo "pague à vista ou a prazo". Ou enfrentamos o incômodo de mudar agora, ou teremos de suportar a dor do arrependimento depois."

(Osho)

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

(Clarice Lispector)

O tal do ”Livre Arbítrio”!

“Essa felicidade que supomos
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos
Existe sim, mas nunca a encontramos
Porque ela está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.”

(Fernando Pessoa)

”Com todo perdão da palavra, sou um mistério pra mim”

“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”


(Clarice Lispector)

“Quando não há mais nada que possamos fazer para tentar modificar algumas circunstâncias, o que existe de mais confortável no mundo é a liberdade da entrega e a coragem da aceitação de que as coisas possam ser simplesmente como são.”

( Ana Jácomo)

“Como não podemos, abraçamos, que o abraço é também um jeito de dizer: “vai passar, está passando; eu estou aqui com você.”

(Ana Jácomo)

“Sei que já vi borboletas voarem faltando um pedaço da asa e rosas incríveis desabrocharem num copo com água: e é disso que me nutro pra acreditar que a meteorologia nem sempre está certa e que dias tão cinzentos podem ser prefácios de noites com sol…”

(Marla de Queiroz)

“O corpo perfeito, a bolsa cheia ou a vida? Pensando bem, com altos e baixos, dores e amores, e cores e sombras, eu ainda prefiro a vida.”

(Lya Luft)

"Quero voltar a confiar!
Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!"

(Arnaldo Jabor)

A gente precisa é saber criar espaço,
não importa o tamanho dos apertos.
A gente precisa é de um olhar fresco, que não envelheça,
apesar de tudo o que já viu.

(Ana Jácomo)

Quando a barra pesa, compro flores e ouço Mozart.

(Caio Fernando Abreu)

Viajar é mudar o cenário da solidão.

(Mario Quintana)

Bom dia meus amores!!!

Quero laços
com pessoas que me fazem bem...
Que saibam de ternuras...
Que entendam de perdão...
Porque se a vida é mesmo esse instante,
que a gente faça uma eternidade de delicadezas
lhe caber...

(Solange Maia)