sábado, 28 de julho de 2012


Dedos que reconhecem-se ligeiros,
por outrora devagar..
dedos e mais dedos,
a descobrir segredos,
por entre as pernas,
nos tantos caminhos a travar, 
Dedos que decoram os sentidos
engolem os gemidos
de um corpo a suar
Dedos que rebolam,violam e exploram
atolam na terra úmida
de flores a desabrochar
Dedos que produzem do amor o nectar
da flor desabrochada
entregue e aberta
que se deixa explorar.
Dedos do outro
teus dedos afoitos
A me devorar
(Erikah Azzevedo)

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