quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Seca.
Presa em teus galhos.
Sugada no mais doce veneno do seu encanto...
Como folha seca me sopras a qualquer direção,
...e eu vou.
E por tão pouco valor,
eis que de flor me fiz dor.
E nem mesmo a fúria do seu mal tempo...
Nem mesmo assim entendo,
porque não me desprendo desse grande amor....
Tua seiva me cegou.

(Patty Vicensotti)

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