quarta-feira, 1 de maio de 2013


Ante o corpo caído,
sonho fuzilado nas lágrimas
que inundam a vida,
quero rosas, cantoria,
quero meu povo na rua...
Não quero este torpe silêncio,
nem esta vil apatia... vida indigente
que alienada a morte consente,
olvidando inclemente
a poesia da liberdade
que no horizonte é a fúria
da mãe gentil, Terra Nossa,
mulher-deusa, indignada,
que vê no mundo teus filhos
crucificados nas esquinas,
nas cirandas de neon
da injustiça glorificada...

Quero rosas... quero sonhos...
A vida quero na alegria
de um mundo novo tecido
pelas guerrilheiras Rosas,
que são velas acendidas
no portal do amanhã...

(Jorge Bichuetti)

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