quarta-feira, 19 de junho de 2013


.... E o coração ainda quer estar perto, sentir o frio.... sentir o arrepio.
A alma sente, o corpo expressa, a boca tem pressa. Braços que se abrem para o nada!
E o coração de novo chora, pede abrigo, pede um sentido. E a porta mais uma vez se fecha, não se faz um caminho.
E tudo o que o coração quer é só um riso, pode ser uma coisa de amigo.... mas nem amigo.
O coração não quer nada grande... somente um instante.... olhos nos olhos
E o coração precisa fechar suas portas, um tempo pra tudo se acalmar, talvez uma lágrima quem sabe poderá deixar tudo mais frio, mais tranquilo.
Saudades de um tempo que não se viveu, de um tempo em que não se permitiu ser, existir, tocar e trocar, aprender e simplesmente viver; sem complicar, sem esperar, sem julgar, sem impor, simplesmente estar e gostar de estar, sem tentar entender bem porque se quer estar.
Saudades de não ter tentado, de não ter feito mais loucuras, dito besteiras, dado mais risada...
Saudades de ter amado e não ter dito o tamanho e a intensidade ... de não ter vivido, de não ter se soltado.
Muitas saudades, toda saudade de um coração apaixonado!

( Ana Lúcia do Carmo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário