domingo, 30 de junho de 2013

"E eu que achava que tinha o maior coração do mundo, descobri que o meu de tão pequeno, transborda. E eu que me julgava colecionadora de pessoas, hoje digo que elas me colecionam. Não possuo ninguem, e nem tenho o direito de possui-las, mas essa lei não se aplica a mim, todos me têm, e isso é obvio. Não necessito do eternamente e eu que antes acreditava em meu pequeno principe com minha alma hoje já duvido do: ”Tu te tornas eternamente responsavel pelo o que cativas.” Eternamente é muito tempo, o eterno cansa, gosto do momento, do pouco que grava na alma e se torna muito. Não quero que ninguem se torne eternamente responsavel por mim, quero que alguem lembre de mim por um momento só, mas que lembre com um sorriso no rosto. E eu que odiava mudanças, mudei. E eu, que até pouco tempo sabia que eu era, e era capaz de num instante dizer minhas melhores qualidades e meus piores defeitos, hoje mal cabo em mim. Hoje mal sei quem sou."

(Bárbara Matoso)

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