quinta-feira, 19 de julho de 2012


Assim eu queria que fosse o meu último poema....
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e
menos intencionais.
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os
diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.



(Manuel Bandeira )

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